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19/03/2018

Mitos sobre Emagrecimento
19.3.180 Comentários
Na tentativa de emagrecer, uma porção de gente muda certos hábitos por conta própria. Acontece que nem tudo que se ouve por aí faz sentido – às vezes, até te levam a ganhar peso. Elencamos ditos populares que merecem um olhar mais atento. 
Confira:

saude alimentação

É preciso comer de três em três horas

Os argumentos favoráveis ao fracionamento da alimentação são fortes. Primeiro, a digestão naturalmente queima calorias. Logo, não deixar a barriga vazia ajudaria a manter esse processo a todo vapor. Além disso, não chegaríamos famintos às refeições principais, o que resultaria em pratos mais modestos.
Mas, na vida real, nem sempre a história segue assim. Em 2015, cientistas americanos conduziram uma revisão de 15 estudos que analisavam justamente o impacto de comer de forma fracionada no emagrecimento. E apenas um trabalho encontrou relação entre uma coisa e outra.
O fato é que o gasto calórico gerado com a digestão é pequeno. Mais: realizar vários lanches intermediários pode fazer com que as pessoas se alimentem mesmo sem fome. No fim das contas, tem quem coma mais do que antes da dieta.
Sem contar que alguns indivíduos acham muito trabalhoso carregar snacks pra lá e pra cá. Daí, acabam largando mão do plano alimentar no meio do processo.
Não é que comer de três em três horas é um absurdo. Só não deixe isso virar uma camisa de força engordativa e considere como os lanchinhos impactariam sua rotina. O essencial mesmo é entender o sinal da fome.

Para emagrecer, tem que cortar o carboidrato

Calma lá! Ninguém precisa abolir esse nutriente para conseguir perder peso. Na verdade, ele tem importância nesse caminho rumo ao emagrecimento.
Afinal, um subproduto proveniente de sua digestão é fundamental para a quebra de gorduras. Ou seja, se não tiver carboidrato na jogada, o corpo acaba recorrendo a substratos energéticos formados a partir da degradação da massa muscular. Resultado: o ponteiro da balança até cai, mas você está enxugando músculo e não a barriga.
E, aqui, cabe um detalhe: Perder massa magra é especialmente desvantajoso para quem deseja emagrecer porque ela promove a queima de calorias, mesmo durante o descanso. Com uma musculatura fraca, esse processo desacelera.

É sempre melhor investir em alimentos diet e light

Pra começo de conversa, vale lembrar que, nos alimentos diet, um nutriente – geralmente o açúcar – é retirado totalmente da fórmula. Já o light tem uma diminuição de 25% de um de seus componentes.
Parece ótimo. Mas, na prática, muitos desses itens acabam carregando em outras substâncias, como gorduras.
Um chocolate diet, por exemplo, pode até não conter açúcar na receita, porém continua sendo gorduroso. Muitas vezes ele é mais calórico que o convencional.
Uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina já chegou a indicar que boa parte de produtos diet e light abusam do sódio, mineral cujo excesso faz a pressão subir. Para não trocar seis por meia dúzia, olhe o rótulo e compare os alimentos.

Arroz com feijão engorda

Você já sabe que não precisa eliminar o carboidrato. Mas será que colocar arroz e feijão no prato todo dia já não beira o exagero? Pode acreditar que não.
Ainda que algumas pessoas preguem que é uma mistura pesada, ela está atrelada a diversos benefícios. Dentro de uma rotina alimentar variada e balanceada, pode aparecer no prato do almoço e também do jantar.
Em termos de ingestão proteica, o arroz e o feijão se completam. Veja: os aminoácidos fornecidos por um alimento se combinam com os do outro e, então, formam uma proteína completa.
Além disso, o feijão fornece um monte de fibras. Por causa dessa característica, o carboidrato do arroz não faz a glicose disparar na circulação. Com isso, a sensação de barriga cheia dura mais tempo.
Se ainda está com o pé atrás, saiba que uma pesquisa realizada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro mostra que quem incluiu a combinação mais famosa da nossa culinária na rotina conseguiu perder peso pra valer.

Corte frutas: elas carregam muito açúcar

Sim, a frutose – o açúcar da fruta – é a mesma molécula que adoça diversos produtos industrializados e constantemente é associada a um maior risco de obesidade. Mas isso não justifica tirar as frutas do dia a dia.
Para atingir a quantidade de açúcar usado em um refrigerante, por exemplo, seria necessário se entupir de banana, manga, maçã e companhia. Como se não bastasse concentrar menos frutose, as frutas esbanjam fibras.
De novo: estamos falando de substâncias que não deixam a glicose disparar no sangue. Se der para comer casca e bagaço, partes reconhecidamente ricas em fibras, melhor ainda. Com elas na parada, os potenciais efeitos negativos da frutose são silenciados.
Esses vegetais têm muitos outros pontos fortes, já que são redutos de vitaminas e minerais. Para completar, apresentam substâncias com poder antioxidante, que ajudam a evitar inflamações decorrentes do excesso de açúcar e gordura corporal.

Para dar certo, a dieta tem que ser restritiva

Não vamos mentir: cardápios radicais nos fazem perder peso mesmo. E rápido. Mas estudos indicam que os quilos a menos são basicamente água e massa muscular. Ou seja, a gordura continua intocada.
Para piorar, depois de um tempo a balança fica estagnada. O peso não desce mais. Isso acontece porque o corpo possui mecanismos para se virar em um contexto de pouca comida – isso está em nossos genes, desde os tempos das cavernas.
Ao entrar no modo de economia, o organismo poupa tudo o que consegue para retornar ao peso original. Some essa dificuldade toda a chatice de um menu enxuto demais. Não há como continuar dedicado a um plano alimentar assim.
E nem há motivo para isso. Por mais estranho que pareça, aqueles momentos de indulgência – representados pelo chocolatinho depois do almoço ou a cerveja no final de semana – podem dar um gás no emagrecimento.

Ora, permitir-se a esses momentos de prazer facilita a adesão a um estilo de vida equilibrado. Sim, porque para garantir o peso desejado, é preciso pensar em questões que vão além da comida, como exercício, sono, estresse…

Fonte: https://goo.gl/aUviCh
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16/03/2018

Wanderlust - Jamaica
16.3.180 Comentários
Apesar de não ser um destino tão procurado, você não tem noção do quanto a Jamaica é linda! Cheia de praias paradisíacas é uma local excelente para quem quer relaxar e desfrutar dias no paraíso.

Kingston

A capital, Kingston, foi fundada em 1692, como um lugar para os sobreviventes do terremoto que destruiu Port Royal.
É a capital e maior cidade da Jamaica, localizada na costa sul-leste da ilha.
Kingston é a sede do governo na Jamaica e a capital empresarial e cultura da ilha. Há indiscutivelmente mais museus, restaurantes e vida noturna, opções de eventos do que em qualquer outro lugar da ilha.

Montego Bay

Para aqueles que amam praias perfeitamente brancas e arenosas, o céu acima do azul e o sol, enquanto se refresca com deliciosas bebidas em seu lazer - Montego Bay é o seu destino ideal.
Montego Bay tem um clima tropical úmido e seco, caracterizado por uma estação úmida de maio a novembro, que coincide com a temporada de furacões e uma estação seca de dezembro a abril. 
Você encontrará a maioria das refeições e bebidas muito acessíveis, então, prepare-se para alguns deleites gastronômicos.

Ocho Rios

De requintadas praças de luxo, cheias de marcas de classe mundial, a barracas e lojas tradicionais, onde se pode descobrir todos os tipos de lembranças encantadoras, Ocho Rios, uma das cidades de maior atrativos para os financeiramente tranquilos, é o sonho de qualquer comprador.
Ocho Rios é conhecido por seu clima tropical, seja qual for a temporada, as roupas de verão devem mantê-lo confortável.

Comidas e Bebidas Típicas que Quero Provar

- Patties
- Sumario
- Jerks
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15/03/2018

Tipos de Pão e como Escolher o mais Saudável
15.3.180 Comentários
Um produto simples e versátil, que vai bem do café da manhã ao jantar. O pão é um alimento muito popular e que, com alguns cuidados e as combinações certas, pode se transformar em uma refeição completa e nutritiva. 
Com muitas opções no mercado, é importante saber escolher o mais adequado para a saúde. O tão querido pão francês (ou cacetinho), por exemplo, deve ser consumido com moderação. Ele é feito com farinha branca, ingrediente que, quando ingerido em excesso, está relacionado ao sobrepeso, obesidade e até mesmo diabetes.


O melhor é apostar nos integrais – carboidratos complexos, que têm fibras e aumentam a saciedade. Mas, aí, é preciso muita atenção ao rótulo: há diversos pães que se dizem integrais, mas não são. Para não cair em cilada, leia a lista de ingredientes. 

O primeiro é o que está em maior quantidade. Para um pão ser integral, o primeiro ingrediente precisa ser integral, e não refinado ou fortificado - orienta a nutricionista clínica e esportiva Frantieska Tubino. 

Abra o olho também para a adição de açúcar, usado para fazer os pães crescerem e terem um leve sabor adocicado. Ele deve aparecer mais para o fim da lista de ingredientes ou, preferencialmente, nem constar nela. Opções com açúcar mascavo ou demerara são melhores.
Outro fator importante é verificar se há muitos aditivos químicos na lista de ingredientes – como aqueles conservantes e estabilizantes de nomes estranhos. Quanto mais itens naturais, melhor.
Claro que, mesmo escolhendo um pão saudável, é preciso ter bom senso. Embora a recomendação de consumo diário seja individual, uma boa forma de saber se você está exagerando é observar em quantas refeições esse alimento está presente. 

Se a pessoa entra em contato com o pão várias vezes ao dia, é porque não há diversificação de nutrientes. É uma exposição enorme a uma quantidade de carboidrato sem necessidade – avalia Antonia Cunha. 

Mas quem gosta de pães não tão saudáveis, como o cacetinho, não precisa se preocupar: dá para mantê-los no cardápio, desde que seu consumo seja intercalado com outras versões. 

A dica é sempre adicionar proteína, pois como é um carboidrato simples, vai ser absorvido de forma mais rápida. A proteína retarda essa absorção. Então, o clássico pão com ovo é uma boa opção – indica Frantieska. 

Para ajudar você na escolha do pão, listamos as características dos tipos mais comuns. 

Pão Francês 

Tem miolo macio revestido por uma casca crocante dourada – é nosso famoso cacetinho, conhecido em outros Estados também como pão de sal ou branco. É rico em carboidratos refinados, baixa quantidade de fibras, vitaminas e minerais. Uma unidade de 50g tem, em média, 289mg de sódio. 
Calorias: de 135 a 150 kcal (unidade de 50g) 

Baguete 

Parecido com o pão francês, mas com formato alongado e com ou sem adição de gergelim. 
Calorias: 145 kcal (50 g) 

Croissant 

Tem formato de meia-lua e é feito com massa folhada. Entre seus ingredientes básicos estão farinha de trigo, manteiga, açúcar, ovos e sal, conservante e melhorador de farinha. É preciso moderação nessa versão, pois alguns estabelecimentos usam gordura trans em vez de manteiga. 
Calorias: 196 kcal (uma unidade sem recheio) 

Pão Sírio 

É redondo e tem massa fina. Contém menos gordura do que o pão branco, mas é pobre em fibras, vitaminas e minerais. 
Calorias: 90 kcal (unidade)

Pão de Fermentação Natural

Feito com levain, um fermento natural, tem sabor levemente ácido, miolo aerado e casca crocante. Pode ser feito com farinha integral, aumentando a quantidade de fibras. 
Calorias: depende dos ingredientes usados, mas costuma ter quantidade semelhante à do pão francês.

Bisnaguinha 

Preferido entre as crianças, esse pão pequeno de textura macia tem muito carboidrato refinado e açúcar. É bom evitá-lo. 
Calorias: 45 kcal (unidade) 

Pão Australiano 

De tonalidade escura, leva farinha de trigo branca e integral, mel, cacau e extrato de malte na receita. Tem sabor adocicado. 
Calorias: 90 kcal (fatia de 30 g) 

Pão Português 

Tem massa saborosa e perfumada, com alta adição de azeite. Elaborado com farinha de trigo refinada, traz baixa quantidade de fibras. Pode ter ervas, azeitonas, linguiças. 
Calorias: 180 kcal (50g) 

Pão Integral 

Para um pão ser integral, ele deve ser preparado com farinha de trigo integral ou fibra de trigo ou farelo de trigo. Como tem mais fibras, aumenta a saciedade. 
Calorias: 65 kcal (uma fatia) 

Alemão (schwarzbrot) 

De cor escura, alta densidade e sabor levemente adocicado, é considerado um pão integral. Como leva açúcar na receita, deve ser consumido com moderação. 
Calorias: 124 kcal (50g) 

Pão de Forma 

Tem miolo branco, elástico e com poucos poros. Pode ou não ter casca. Também tem poucas fibras e nutrientes, e muitos conservantes. 
Calorias: 78 kcal (uma fatia) 

*Adaptado de https://goo.gl/bnCfdk
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14/03/2018

Video: Fritando Ovo na Panela de Cerâmica - Ceraflame
14.3.180 Comentários
Muita gente pediu esse vídeo, então vamos à verdade: Gruda? Dá certo? Veja só:


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13/03/2018

Salada de Beterraba crua e Cenoura
13.3.181 Comentários
Beterraba é aquele alimento controverso. algumas pessoas adoram, outras nem tanto. Eu vou confessar que prefiro a beterraba em sopas, assim seu sabor terroso se mistura com outros sabores que eu gosto mais.
Como algumas pessoas gostam muito dessa característica de sabor da beterraba, nada melhor do que consumi-la crua, então trouxe essa receita de salada de beterraba crua e cenoura, que fica bem adocicada e com uma cor maravilhosa.

salada

Salada de Beterraba crua e Cenoura
(Rende 4 porções - Tempo de Preparo: 15 minutos)

2 beterrabas ralada (+/- 300g de beterraba ralada)
1 cenoura ralada
1 colher de sopa de salsinha (ou coentro) picadinhos

para o molho: 
1/4 de xícara de suco de limão
1 colher de sopa de azeite
1 pitada de cominho (opcional, mas combina muito bem com a beterraba)
sal e pimenta a gosto

Misture bem o molho até ficar homogêneo e coloque em um potinho para cada pessoa colocar a quantidade que quiser na salada.
Misture a beterraba, a cenoura e a salsinha (ou coentro) e sirva em uma travessa grande ou em potinhos individuais. 
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12/03/2018

A Tilápia ou Saint Peter veio pra Ficar
12.3.180 Comentários
Uma conquistadora nata. É assim que a gente pode definir a tilápia, espécie que encabeça, com folga, a lista dos peixes de água doce mais criados e comercializados no Brasil – a produção saltou 223% entre 2005 e 2015, totalizando mais de 219 mil toneladas anuais. 

tilápia
Foto: https://goo.gl/hAACjs

O ingrediente principal para esse sucesso foi a aceitação e demanda do consumidor. Olha os atrativos para o freguês: carne branca, magra e suave, sem odor intenso, capaz de render filés sem espinhas. Até criança gosta. E ainda tem o custo/benefício. 

O peixe, vendido também como Saint Peter por aí faz com que o Brasil esteja entre os dez maiores produtores de tilápia do planeta, ranking liderado pela China. Por aqui, destacam-se polos de cultivo no Paraná, em São Paulo e no Ceará. A tilapicultura movimenta a economia nessas praças.

É hora de sair dos tanques, passear pela feira ou pelo supermercado e seguir, finalmente, para a cozinha ou o restaurante. Afinal, quando o assunto é nutriente, o que é que a tilápia tem? “A composição nutricional varia de acordo com o que o peixe consome, mas podemos dizer que, em geral, ela é um pescado magro, fonte de proteínas e gorduras insaturadas”, destaca a zootecnista Érika Furlan, do Instituto de Pesca de São Paulo. Essa equação “menos calorias, mais proteínas” virou inclusive chamariz para a turma fitness, ávida por turbinar os resultados da malhação.

A nutricionista Renata Guirau, da rede Oba Hortifruti, pesca outra virtude do peixe. “Ele oferece fósforo, um mineral tão importante quanto o cálcio para a saúde óssea.” São predicados que, ao lado de uma boa procedência e respeito às regras sanitárias, jogariam a favor de a espécie ser mais uma opção à mesa do brasileiro – que ainda deixa a desejar no consumo de pescados. A ideia não é que ela monopolize o cardápio, mas possa dividi-lo com peixes marinhos e outros de água doce 100% tupiniquins, caso de pintado, tambaqui.

E agora algumas dicas especiais para você comprar e preparar este pescado. Olha só:


4 conselhos para a receita ficar bacana

Procure estabelecimentos de confiança e selos de inspeção sanitária na embalagem.
Evite o produto se notar que os filés estão colados ou há gelo solto dentro da embalagem.
Tilápia combina com: limão, orégano, coentro, açafrão, mostarda e pimenta-do-reino.
A exemplo de outros peixes, não deixe demais no forno ou na panela. Senão resseca.
receita saint peter
(Infográfico: Ana Cossermelli/SAÚDE é Vital)
Fonte de pesquisa: https://goo.gl/fGtCXJ
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09/03/2018

Kefir de Leite
9.3.180 Comentários
O Kefir tem se tornado queridinho aos adeptos da alimentação saudável. A bebida é obtida pela inoculação dos “grãos de kefir” em leite fresco. Os grãos são uma composição complexa, uma mistura de várias bactérias lácteas e leveduras que pode variar de acordo com a temperatura, o clima, umidade, as características do leite...

como cuidar kefir leite

“A estrutura dos grãos de kefir pode apresentar uma grande variação associada à origem e até à idade dos grãos. Sabemos, por exemplo, que o kefir que se produz no Brasil não é o mesmo que se produz na Europa. Agora, não pode ser tão diferente a ponto de não garantir a obtenção do produto final que se espera. As combinações podem mudar, mas o produto final obtido mantém algumas características básicas”, diz o professor Svetoslav Todorov, pesquisador visitante da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.

Segundo ele, apesar de variações observadas, todos os grãos de kefir produzem uma bebida caracterizada por pH entre 4.2 a 4.6, que contém 0,8% de ácido láctico, de 0,1% a 2,0% de álcool, fermentação refrescante, ligeiramente gaseificada e alcoólica, com um sabor amargo e azedo. Entre 89% e 90% do volume do kefir é água, 0.2% da massa é composta por lipídios, cerca de 3% por proteínas e 6% por açúcar. 

Benefícios e Alegações do Kefir

A essa bebida ancestral – rica em vitaminas, proteínas bioativas, minerais, carboidratos e ácidos orgânicos – são atribuídas propriedades antimicrobianas, impacto na ativação do sistema imunológico, além de efeitos positivos no trato gastrointestinal e no controle do colesterol. O segredo é a simbiose entre os inúmeros micro-organismos que a compõem.

kefir leite

“De um lado, as bactérias lácteas fermentam o leite e produzem ácido lático, que é o que confere acidez ao produto final. De outro, as leveduras produzem gás e vitaminas. E ambas podem produzir antimicrobianos. Esse complexo resulta numa bebida um tanto ácida, viscosa, e com um pouco de gás carbônico.”, diz o professor.

Pelo método tradicional caseiro, a bebida pode ser preparada a partir do leite de vaca, de cabra, de ovelha, de búfala ou de camela. Basta colocar os grãos em leite fresco e deixar fermentar por 18 a 24 horas. Quanto mais tempo a bebida fermenta, mais ácida fica. Ao fim do processo, é só separar os grãos com uma peneira, lavá-los em água corrente e guardá-los. Segundo Todorov, é preciso guardar os grãos em bom estado e consumir a bebida em dois, três dias. “Se você demora muito para consumir, ela fica muito ácida.”

Boas Práticas 

Os grãos de kefir são gelatinosos, amarelados, e variam em tamanho de 0,3 a 3,5 cm de diâmetro. Durante a fermentação, os grãos aumentam de peso entre 5% e 7%. Os grãos devem ser lavados com água limpa após cada uso e armazenados em baixa temperatura, dentro de um pote tampado, cobertos com leite. Quando cuidadosamente preservados, sua atividade pode ser mantida por anos.
A confecção do kefir em casa é feita há séculos e requer apenas que se observem boas práticas de higiene e uso de matéria prima (leite) de boa qualidade e boa procedência. Entretanto, qualquer processo de fermentação caseiro é passível de risco.

Se mal cuidado, o kefir também pode estragar. Nos grãos há micro-organismos. Se eles se proliferam muito, isso pode gerar um desequilíbrio e afetar o produto final, conferindo à bebida um acentuado sabor de vinagre.

Adaptado de Alimentos sem Mitos
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